Este espetáculo é uma adaptação do livro Plantou Palavra, Colheu Poesia, da escritora cearense Socorro Acioli, uma singela homenagem a todos os poetas e à arte popular brasileira. Com forte influência do teatro mambembe, a Trupe do InConto Marcado, como os célebres Saltimbancos, atrizes, atores, poetas e cantadores, se desdobram em diversos personagens que, juntos, contam a história de Francisco, um menino que se retira com a sua enorme família para Assaré. Lá ele conhece um agricultor e poeta chamado Antônio – na peça personificado na figura de Patativa do Assaré – e, a partir deste encontro mágico e transformador, começa a sua aventura em busca de descobrir como se faz poesia.
Realizado numa Caixa Cênica itinerante, com uma estética brincante e interativa, o espetáculo passeia por várias linguagens em sua concepção, com a presença de bonecos, pernas de pau, música ao vivo e poesia, para a construção de uma atmosfera bela e vibrante. O lúdico, o poético e o popular estão presentes em tudo, da dramaturgia à encenação até na construção dos adereços, figurinos e cenários, que foram todos feitos e pintados à mão por uma artista de Crateús, no sertão do Ceará, Rociania Cavalcante.
Com direção de Geovana Pires, atriz e diretora carioca que dedica todo o seu trabalho à poesia e o teatro, o resultado é uma legítima homenagem aos autores, poetas e cantadores do Nordeste, através de uma verdadeira aventura poética, brincante, musical e interativa.
A trupe do InConto Marcado, artistas, atores, atrizes e cantadores, que saem pelo mundo afora narrando e interpretando as mais lindas e interessantes histórias.
Um agricultor e poeta, que prepara a terra para receber as sementes da mesma forma que prepara Francisco para receber as palavras.
Um menino do sertão que, em meio à procura por um lugar melhor para viver, embarca na aventura de desvendar o mistério de como se faz poesia.
A companheira de Francisco na sua saga. Uma menina leitora, que ama a poesia e as bibliotecas, e que tem um olho de cada cor: cor de cana e cor de mel.
Agricultor e sertanejo, busca um lugar melhor para viver sua família. Cansado de andar, pega um atalho e tem a sorte de chegar em Assaré, em pleno dia de feira.
Mãe de Francisco, ela cuida da lida diária, da vida e de uma penca de filhos.
Aquela figura admirável e ao mesmo tempo amedrontadora, que ajuda Francisco a descobrir o mistério de como se faz poesia.
Aquela figura toda vestida de branco que aparece nos sonhos de Francisco enquanto ele peleja em busca de saber qual o mistério de como se faz poesia.
Comemorando os 10 anos do InConto Marcado e os três anos de circulação do espetáculo Plantou Palavra, Colheu Poesia, a etapa fluminense do projeto terá uma novidade especial: a criação e gravação de uma trilha sonora original. E para sorte e honra do projeto, a missão ficou a cargo do multinstrumentista, arranjador, compositor e educador carioca Carlos Malta, conhecido como “escultor do vento”, com quarenta anos de carreira, e do poeta, cantor e artista popular baiano Rodrigo Sestrem. Juntos eles criaram a trilha original para o espetáculo e também para a narrativa em áudio e vídeo da peça, a partir da obra musical do Malta, tanto de composições já existentes como inéditas.
A música tema do espetáculo, Plantar Palavra, Colher Poesia, foi escrita por Sestrem em cima de uma bela obra musical já conhecida de Carlos Malta, chamada Barrigada, assim como o Cordel do InConto Marcado. Já O Côco da Feira de Assaré é composição inédita de Malta e ganhou uma letra do poeta baiano.
A direção da peça é da atriz, diretora teatral e professora Geovana Pires. Uma das referências da poesia falada no Brasil, Geovana, que há 18 anos desenvolve uma linguagem teatral que tem com a poesia como fio narrativo, ajudou a trazer a ancestralidade dos atores como um elemento constitutivo do espetáculo. Dessa forma, quando estão no palco, Jefferson Tinoco e Geórgia Amaro, atores cearenses da nova geração, e o carioca Diego Marques utilizam um pouco as suas próprias histórias de vida para ajudar a contar a história de Francisco.
Para fazer direção de arte do espetáculo foi convidada uma legítima artista sertaneja: Rociania Barreto, cearense do sertão de Crateús. Ela é a responsável pelAs cores e traços singelos que são a marca do cenário e dos adereços de Plantou Palavra, Colheu Poesia. Numa concepção estética busca resgata as raízes do povo sertanejo, com toda sua força e criatividade. O resultado é ao mesmo tempo simples e arrebatador.
Direção: Geovana Pires
Assistência de direção: Miguel Campelo
Direção de Arte: Rociania Barreto Cavalcante
Autora: Socorro Acioli
Dramaturgia: Daniele Yanes
Elenco: Geórgia Amaro e Jefferson Tinoco
Produção executiva: Daniele Yanes
Consultoria musical: Carlos Malta
Trilha sonora original: Carlos Malta e Rodrigo Sestrem
Desenho de Som: Daniele Yanes
Poemas originais e interpretação das canções: Rodrigo Sestrem
Figurinos: Miguel Campelo
Cenários e adereços: Rociania Barreto Cavalcante
Execução de figurinos: Devyson Freitas e Luciana de Lima
Idealização e confecção boneco Patativa: Miguel Campelo
Designer e programação visual: Raquel Theo
Desenhos Originais: Raquel Theo e Rosana Mapurunga
Fotógrafos: Éden Barbosa, Paulo Winz, Cleiton Martins e Rafael Martins
O espetáculo teatral é uma adaptação do livro homônimo da escritora cearense Socorro Acioli, que aborda a vida e a obra do poeta popular Patativa do Assaré.
Conheça o espetáculoBaseado em um conto maravilhoso da escritora ítalo-brasileira Marina Colasanti, Fio Após Fio aborda, poeticamente, a questão da paciência e da constância na vida de todos os seres.
Conheça o espetáculoBrejo das Flores é um conto encantador e divertido, que faz parte da obra Proezas do Menino Jesus, do escritor pernambucano Luís Jardim.
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